Sábado, 31 de Julho de 2010

Estação científica da Ilha de Trindade está pronta


Grupos de pesquisa contemplados no edital Pró-Arquipélagos deverão embarcar ainda este ano, segundo o secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Cirm), contra-almirante Marcos José de Carvalho Ferreira





A Estação Científica da Ilha de Trindade (Ecit) foi instalada neste mês (julho) e deverá começar a receber pesquisadores ainda este ano. Segundo o contra-almirante Ferreira, faltam apenas algumas obras no entorno e melhorar a regularidade do transporte para a ilha, localizada a 620 milhas náuticas (cerca de mil quilômetros) de Vitória (ES). A estação tem capacidade para até oito pesquisadores por mês.


Antes de liberar a Ecit para os pesquisadores, será preciso aprovar uma norma de conduta. "Lá é um local muito distante, em que o socorro demora a chegar. Não pode levar um pesquisador sem que antes tenhamos escrita a aprovada uma norma de conduta", afirmou.

Os primeiros grupos de pesquisa a ocupar a nova estação tiveram projetos selecionados no último edital do Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas, lançado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no fim do ano passado. Foram disponibilizados R$ 2,7 milhões, não apenas para pesquisas na Ilha de Trindade, mas também para o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, a 988 quilômetros de Natal (RN), onde há uma estação científica para quatro pesquisadores e as condições são mais inóspitas do que em Trindade.

Para a Marinha, a pesquisa científica nas ilhas oceânicas tem importância estratégica. Pela regras internacionais, habitação humana das ilhas oceânicas garante domínio sobre uma zona de exploração econômica (ZEE) de 200 milhas náuticas (cerca de 360 quilômetros) no entorno.
(Vinicius Neder, do Jornal da Ciência)

publicado por colunadosardinhaecologia às 08:25
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Estação científica da Ilha de Trindade está pronta


Grupos de pesquisa contemplados no edital Pró-Arquipélagos deverão embarcar ainda este ano, segundo o secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Cirm), contra-almirante Marcos José de Carvalho Ferreira





A Estação Científica da Ilha de Trindade (Ecit) foi instalada neste mês (julho) e deverá começar a receber pesquisadores ainda este ano. Segundo o contra-almirante Ferreira, faltam apenas algumas obras no entorno e melhorar a regularidade do transporte para a ilha, localizada a 620 milhas náuticas (cerca de mil quilômetros) de Vitória (ES). A estação tem capacidade para até oito pesquisadores por mês.


Antes de liberar a Ecit para os pesquisadores, será preciso aprovar uma norma de conduta. "Lá é um local muito distante, em que o socorro demora a chegar. Não pode levar um pesquisador sem que antes tenhamos escrita a aprovada uma norma de conduta", afirmou.

Os primeiros grupos de pesquisa a ocupar a nova estação tiveram projetos selecionados no último edital do Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas, lançado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no fim do ano passado. Foram disponibilizados R$ 2,7 milhões, não apenas para pesquisas na Ilha de Trindade, mas também para o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, a 988 quilômetros de Natal (RN), onde há uma estação científica para quatro pesquisadores e as condições são mais inóspitas do que em Trindade.

Para a Marinha, a pesquisa científica nas ilhas oceânicas tem importância estratégica. Pela regras internacionais, habitação humana das ilhas oceânicas garante domínio sobre uma zona de exploração econômica (ZEE) de 200 milhas náuticas (cerca de 360 quilômetros) no entorno.
(Vinicius Neder, do Jornal da Ciência)

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HISTÓRIA -O PAPEL DA ESQUERDA NA QUESTÃO AMBIENTAL

Pensamento de esquerda introduziu

 problemática ambiental
por Carolina Octaviano/Comciencia.br








"O papel dos diversos movimentos da contracultura é fundamental e fundador do ambientalismo, na medida em que permitiu formular uma crítica, abrangente e pioneira, da sociedade e da cultura ocidentais", afirma Gustavo Costa Lima, doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em Sociologia Ambiental e professor da Universidade Federal da Paraíba. Somente a partir da segunda Guerra Mundial é que se estabelece a questão ambiental contemporânea, tendo uma contribuição bastante significativa dos inúmeros grupos que compunham o movimento da contracultura.
Para o pesquisador, autor do artigo "Educação ambiental crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentaveis" - publicado no volume 35 da revista Educação e Pesquisa -, uma das contribuições desses grupos está justamente na crítica ao sistema capitalista e ao consumismo exacerbado que o cerca, trazendo uma visão alternativa sobre os mais variados temas sociais.

 "Assim, todos esses movimentos anti-nucleares, pacifistas, de direitos civis, de mulheres, dos hippies e de defesa da natureza, trouxeram ao debate um novo olhar alternativo, que apontava para o esgotamento dos valores culturais ocidentais e criticava a guerra, o consumismo, a busca ilimitada e insana de lucro e crescimento econômico; o autoritarismo de todos os matizes, a repressão sexual, a razão científica instrumental e a própria ideia iluminista de progresso".

A inquietude e a preocupação com o meio ambiente são características do mundo contemporâneo. Entretanto, pensadores como Karl Marx já mencionavam a poluição industrial como um fator negativo - embora não criticasse a questão diretamente e esta não fosse tratada como um problema social.

 "Antes dessa articulação dentro do pensamento crítico de esquerda, seja de origem socialista ou anarquista, a análise dos problemas ambientais tinha uma ênfase biologizante, naturalista, que deixava de lado os condicionamentos políticos e sociais da crise ambiental", explica.

Atualmente, é comum associar inúmeros políticos membros de partidos da chamada esquerda liberal como militantes das causas ambientais. 

"Tradicional e historicamente, os políticos e pensadores de esquerda são definidos pelo maior compromisso com as questões públicas e com os valores da igualdade, solidariedade e justiça social, embora no cenário político contemporâneo essas fronteiras ideológicas já apareçam mais borradas e indistintas".

 O pesquisador complementa apontando que a população deve se manter atenta para não ser vítima de políticos que tratam as questões ambientais com oportunismo. Ainda de acordo com Lima, é possível enxergar um esforço da direita conservadora em trazer a questão ao seu favor, utilizando estratégias como os mercados e consumo verdes, a gestão ambiental empresarial, a modernização ecológica, a responsabilidade ambiental, entre outras.

 "Desde que a questão ambiental conquistou reconhecimento público e legitimidade, as forças de direita se esforçam por capturá-la e colocá-la a seu favor, a favor de seus interesses que são os interesses do capitalismo de mercado".

A introdução do pensamento ambientalista no Brasil

Historicamente, Lima cita que José Bonifácio, ao testemunhar e reagir ao modo predatório como o Brasil se desenvolvia desde que era colônia, destruindo matas, explorando os recursos naturais até a escassez, implantando monoculturas escravistas etc, ajudou a moldar pensamento ambiental. Mais recentemente, as questões e a preocupação com o meio ambiente no país foram consolidadas por diversos fatores externos e internos. Internacionalmente, vieram os resultados e pressões das conferências da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outros organismos estrangeiros, junto com a influência cultural e ideológica advindas da contracultura. Exemplificando, Lima afirma que "a pressão dos organismos internacionais forçou o governo brasileiro a constituir um sistema de agências ambientais começando com a Sema (Secretaria Especial de Meio Ambiente), no início da década de 70, as agências estaduais como a Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), no Rio de Janeiro e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), entre tantas outras iniciativas que compõem o ambientalismo governamental".

publicado por colunadosardinhaecologia às 07:57
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HISTÓRIA -O PAPEL DA ESQUERDA NA QUESTÃO AMBIENTAL

Pensamento de esquerda introduziu

 problemática ambiental
por Carolina Octaviano/Comciencia.br








"O papel dos diversos movimentos da contracultura é fundamental e fundador do ambientalismo, na medida em que permitiu formular uma crítica, abrangente e pioneira, da sociedade e da cultura ocidentais", afirma Gustavo Costa Lima, doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em Sociologia Ambiental e professor da Universidade Federal da Paraíba. Somente a partir da segunda Guerra Mundial é que se estabelece a questão ambiental contemporânea, tendo uma contribuição bastante significativa dos inúmeros grupos que compunham o movimento da contracultura.
Para o pesquisador, autor do artigo "Educação ambiental crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentaveis" - publicado no volume 35 da revista Educação e Pesquisa -, uma das contribuições desses grupos está justamente na crítica ao sistema capitalista e ao consumismo exacerbado que o cerca, trazendo uma visão alternativa sobre os mais variados temas sociais.

 "Assim, todos esses movimentos anti-nucleares, pacifistas, de direitos civis, de mulheres, dos hippies e de defesa da natureza, trouxeram ao debate um novo olhar alternativo, que apontava para o esgotamento dos valores culturais ocidentais e criticava a guerra, o consumismo, a busca ilimitada e insana de lucro e crescimento econômico; o autoritarismo de todos os matizes, a repressão sexual, a razão científica instrumental e a própria ideia iluminista de progresso".

A inquietude e a preocupação com o meio ambiente são características do mundo contemporâneo. Entretanto, pensadores como Karl Marx já mencionavam a poluição industrial como um fator negativo - embora não criticasse a questão diretamente e esta não fosse tratada como um problema social.

 "Antes dessa articulação dentro do pensamento crítico de esquerda, seja de origem socialista ou anarquista, a análise dos problemas ambientais tinha uma ênfase biologizante, naturalista, que deixava de lado os condicionamentos políticos e sociais da crise ambiental", explica.

Atualmente, é comum associar inúmeros políticos membros de partidos da chamada esquerda liberal como militantes das causas ambientais. 

"Tradicional e historicamente, os políticos e pensadores de esquerda são definidos pelo maior compromisso com as questões públicas e com os valores da igualdade, solidariedade e justiça social, embora no cenário político contemporâneo essas fronteiras ideológicas já apareçam mais borradas e indistintas".

 O pesquisador complementa apontando que a população deve se manter atenta para não ser vítima de políticos que tratam as questões ambientais com oportunismo. Ainda de acordo com Lima, é possível enxergar um esforço da direita conservadora em trazer a questão ao seu favor, utilizando estratégias como os mercados e consumo verdes, a gestão ambiental empresarial, a modernização ecológica, a responsabilidade ambiental, entre outras.

 "Desde que a questão ambiental conquistou reconhecimento público e legitimidade, as forças de direita se esforçam por capturá-la e colocá-la a seu favor, a favor de seus interesses que são os interesses do capitalismo de mercado".

A introdução do pensamento ambientalista no Brasil

Historicamente, Lima cita que José Bonifácio, ao testemunhar e reagir ao modo predatório como o Brasil se desenvolvia desde que era colônia, destruindo matas, explorando os recursos naturais até a escassez, implantando monoculturas escravistas etc, ajudou a moldar pensamento ambiental. Mais recentemente, as questões e a preocupação com o meio ambiente no país foram consolidadas por diversos fatores externos e internos. Internacionalmente, vieram os resultados e pressões das conferências da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outros organismos estrangeiros, junto com a influência cultural e ideológica advindas da contracultura. Exemplificando, Lima afirma que "a pressão dos organismos internacionais forçou o governo brasileiro a constituir um sistema de agências ambientais começando com a Sema (Secretaria Especial de Meio Ambiente), no início da década de 70, as agências estaduais como a Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), no Rio de Janeiro e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), entre tantas outras iniciativas que compõem o ambientalismo governamental".

publicado por colunadosardinhaecologia às 07:57
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Sexta-feira, 30 de Julho de 2010

CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

Técnicas de análises modernas revelam a presença de novos contaminantes ambientaishttps://1.bp.blogspot.com/_UlmVskyuQVw/TAFe5l6SXcI/AAAAAAAAAZo/8UKxL9ybvM8/s1600/quimica.bmp
Graças ao desenvolvimento de novas técnicas de análises químicas e biológicas, um mundo pouco conhecido de contaminantes ambientais, alguns deles comprovadamente prejudiciais a seres vivos, está sendo revelado. São substâncias oriundas de produtos de higiene pessoal e cosméticos, fármacos, praguicidas e nanomateriais, por exemplo. 

Para a bióloga e especialista em toxicologia, Gisela de Aragão Umbuzeiro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ainda é cedo, no entanto, para dizer se esses compostos podem causar problemas ao homem. Ela falou sobre o tema em sua conferência Contaminantes emergentes para a zona costeira, proferida hoje (29/7), na 62ª Reunião Anual da SBPC, que se realiza até amanhã, em Natal.


Segunda Gisela, até há pouco tempo a química estava na era do miligrama, depois passou para a do micrograma e agora chegou a do nanograma – que trabalha com a matéria na escala de moléculas e átomo. Hoje é possível detectar a presença de determinadas substâncias em concentrações ínfimas no ambiente, principalmente na água.



Entre as que mais preocupam estão os chamados interferentes endócrinos, que são hormônios como estrógenos (responsáveis pelo desenvolvimento sexual feminino) e andrógenos (responsáveis pelas características do sexo masculino), além tiroxina e triiodotironina, que estimulam diversas células do corpo e controlam o crescimento, a reprodução, o desenvolvimento e o metabolismo. Livres no ambiente, eles causam problemas nos sistemas reprodutivos de peixes, aves, anfíbios, répteis e até roedores.



O tributilestanho, mais conhecido como TBT, é outro contaminante emergente que vem sendo estudado. "Trata-se um biocida, usado em tintas para cascos de navios, que evitam a incrustação por cracas", explicou Gisela. "Estudos feitos pelo pesquisador Marcos Antônio Fernandez, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), detectaram, em moluscos, o aparecimento de características sexuais masculinas, como pênis, em indivíduos do sexo feminino."



Ela citou ainda como contaminante recém detectado, o triclosan, um bactericida de amplo espectro, usado em medicamentos e produtos de higiene pessoal, como pastas de dente, enxágue bucal, cremes para pele, sabonetes desinfetantes, desodorantes, roupas de cama, roupas esportivas, sapatos e carpetes. Na presença de luz solar, ele se transforma em dioxina, que é altamente tóxica.



De acordo com Gisela, há muito meios dos contaminantes emergentes chegarem ao ambiente, como o descarte de medicamentos não utilizados, a urina e as fezes de humanos e animais, além dos efluentes da agricultura e indústria. Um projeto de pesquisa que vem sendo realizado em São Paulo, do qual a professora da Unicamp participa, já analisou mais de 200 amostras de água. "Em mais de 80% delas foi encontrada a presença de contaminantes emergentes", disse ela.



Apesar disso, por enquanto não há motivo para pânico. "Embora muitas dessas substâncias estejam no ambiente há muito tempo, não há registros de terem causados problemas em humanos", tranquilizou. "Mesmo assim, é preciso estudá-los para verificar que efeitos podem ter para a saúde e qual a concentração segura para as pessoas."


FONTE-SBPC

publicado por colunadosardinhaecologia às 06:56
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CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL

Técnicas de análises modernas revelam a presença de novos contaminantes ambientaishttps://1.bp.blogspot.com/_UlmVskyuQVw/TAFe5l6SXcI/AAAAAAAAAZo/8UKxL9ybvM8/s1600/quimica.bmp
Graças ao desenvolvimento de novas técnicas de análises químicas e biológicas, um mundo pouco conhecido de contaminantes ambientais, alguns deles comprovadamente prejudiciais a seres vivos, está sendo revelado. São substâncias oriundas de produtos de higiene pessoal e cosméticos, fármacos, praguicidas e nanomateriais, por exemplo. 

Para a bióloga e especialista em toxicologia, Gisela de Aragão Umbuzeiro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ainda é cedo, no entanto, para dizer se esses compostos podem causar problemas ao homem. Ela falou sobre o tema em sua conferência Contaminantes emergentes para a zona costeira, proferida hoje (29/7), na 62ª Reunião Anual da SBPC, que se realiza até amanhã, em Natal.


Segunda Gisela, até há pouco tempo a química estava na era do miligrama, depois passou para a do micrograma e agora chegou a do nanograma – que trabalha com a matéria na escala de moléculas e átomo. Hoje é possível detectar a presença de determinadas substâncias em concentrações ínfimas no ambiente, principalmente na água.



Entre as que mais preocupam estão os chamados interferentes endócrinos, que são hormônios como estrógenos (responsáveis pelo desenvolvimento sexual feminino) e andrógenos (responsáveis pelas características do sexo masculino), além tiroxina e triiodotironina, que estimulam diversas células do corpo e controlam o crescimento, a reprodução, o desenvolvimento e o metabolismo. Livres no ambiente, eles causam problemas nos sistemas reprodutivos de peixes, aves, anfíbios, répteis e até roedores.



O tributilestanho, mais conhecido como TBT, é outro contaminante emergente que vem sendo estudado. "Trata-se um biocida, usado em tintas para cascos de navios, que evitam a incrustação por cracas", explicou Gisela. "Estudos feitos pelo pesquisador Marcos Antônio Fernandez, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), detectaram, em moluscos, o aparecimento de características sexuais masculinas, como pênis, em indivíduos do sexo feminino."



Ela citou ainda como contaminante recém detectado, o triclosan, um bactericida de amplo espectro, usado em medicamentos e produtos de higiene pessoal, como pastas de dente, enxágue bucal, cremes para pele, sabonetes desinfetantes, desodorantes, roupas de cama, roupas esportivas, sapatos e carpetes. Na presença de luz solar, ele se transforma em dioxina, que é altamente tóxica.



De acordo com Gisela, há muito meios dos contaminantes emergentes chegarem ao ambiente, como o descarte de medicamentos não utilizados, a urina e as fezes de humanos e animais, além dos efluentes da agricultura e indústria. Um projeto de pesquisa que vem sendo realizado em São Paulo, do qual a professora da Unicamp participa, já analisou mais de 200 amostras de água. "Em mais de 80% delas foi encontrada a presença de contaminantes emergentes", disse ela.



Apesar disso, por enquanto não há motivo para pânico. "Embora muitas dessas substâncias estejam no ambiente há muito tempo, não há registros de terem causados problemas em humanos", tranquilizou. "Mesmo assim, é preciso estudá-los para verificar que efeitos podem ter para a saúde e qual a concentração segura para as pessoas."


FONTE-SBPC

publicado por colunadosardinhaecologia às 06:56
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BALEIAS FRANCA SÃO MONITORADAS NO SUL

Primeiro sobrevoo da temporada localiza 37 baleias franca no Litoral SuL

A Baleia Franca é uma das espécies de cetáceos mais ameaçadas de extinção no planeta.

Equipe registrou cetáceos entre Torres (RS) e Praia da Pinheira, na Grande Florianópolis


Localização da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca. Fonte: Projeto Baleia Franca, 2009.
Localização da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca. Fonte: Projeto Baleia Franca, 2009.




O primeiro sobrevoo de monitoramento das baleias franca no litoral catarinense foi nesta quinta-feira e registrou 37 animais, sendo 13 pares de fêmeas com filhotes, entre Torres (RS) e a Praia da Pinheira, na Grande Florianópolis.


O monitoramento foi feito por uma equipe do Projeto Baleia Franca (PBF-Brasil), com participação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

De acordo com a diretora de pesquisa do PBF, Karina Groch, o número de baleias franca avistadas para o período é normal: 

— Julho, por geralmente ser o mês de chegada da espécie ao nosso litoral, tem números mais baixos do que setembro, por exemplo, quando ocorre o pico de avistagens. Para se ter uma ideia de como a quantidade avistada em julho não serve como referência para a expectativa da temporada, em 2006 tivemos recorde de avistagens, com aproximadamente 197 baleias franca registrada, enquanto o monitoramento aéreo do mês de julho daquele ano registrou apenas 11 indivíduos —afirma.

Os locais com maior densidade de baleias foram as praias mais ao Sul de Santa Catarina, como Jaguaruna, Balneário Rincão e Morro dos Conventos, que registraram ao todo 14 indivíduos, sendo seis pares de fêmea com filhote.

Em Itapirubá Sul e Norte, localizada entre Laguna e Imbituba, 10 indivíduos foram avistados, dos quais quatro fêmeas acompanhadas por filhotes.

— É comum termos muitos registros na região mais ao Sul de Santa Catarina e Norte do Rio Grande do Sul no mês de julho. Nossa estimativa é de que as baleias franca que visitaram o litoral brasileiro em 2007 retornem neste ano já com novos filhotes, em um novo ciclo reprodutivo. Isto representa um número de aproximadamente 100 baleias franca esperadas para 2010 — explica a bióloga.

O diferencial deste voo foi a quantidade de filhotes avistados, 13 ao todo, além de um indivíduo jovem e outros 10 adultos.

— O que nos surpreendeu neste ano foi a quantidade de filhotes avistados, cerca de 30% do total contabilizado neste primeiro sobrevoo. Esta é a proporção que geralmente é registrada em setembro, quando a maioria das francas que estão em nosso litoral já deram à luz — explicou Karina.

Sobre o PBF

O Projeto Baleia Franca é uma instituição sem fins lucrativos sediada na Praia de Itapirubá, em Imbituba, no Sul do Estado, e que trabalha há 28 anos pela conservação da baleia franca por meio de duas linhas principais de pesquisa: monitoramentos aéreo e terrestre.

Por meio do monitoramento aéreo é feita a censagem, análise de distribuição e identificação individual das baleias francas, com o objetivo de avaliar o status populacional da espécie em águas brasileiras.

A partir do monitoramento terrestre estuda-se o comportamento natural da espécie, a interação entre mães e filhotes, como os indivíduos se relacionam nos grupos sociais bem como o comportamento da baleias franca frente a atividades antrópicas que possam causar algum impacto e comprometer o bem estar dos grupos durante sua permanência nas enseadas.

As atividades do PBF também envolvem a publicação de trabalhos científicos, atividades de educação ambiental e orientação às embarcações turísticas durante a temporada de observação. 



fonte-ZEROHORA

publicado por colunadosardinhaecologia às 06:45
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